A escritora e activista social Paulina Chiziane, que recentemente lançou a polémica obra "Ngoma Yethu: O curandeiro e o novo testamento", revelou em entrevista que a comunicação social as vezes dorme e que esta investe em perguntas ínfimas como "quando e como ela começou a escrever", ignorando assim o seu verdadeiro pensamento.
Facto que leva a contadora de histórias a rejeitar propostas de entrevistas. <<Nós dizemos uma coisa e no lugar de pensar alto, pensa baixinho, até parece uma galinha a comer farelo<<, desabafou a autora do "Niketche" rematando que <<levantar a cabeça e olhar para o horizonte não é próprio de jornalistas>>
Na mesma senda, Chiziane explicou os motivos que a levam a recusar o rótulo romancista optando, nesta onda, o de contadora de histórias: <<não aceito aquilo que a sociedade determina. Se me identifico com isso, começam a trazer autoridade sobre mim>>.
Paulina Ricardo Chiziane vai longe afirmando afincadamente que a sociedade coloca gavetas e etiquetas para tudo, <<recuso e resisto>>.
Comentários
Postar um comentário
Deixe ficar o seu comentário.