Cerca de 500 pessoas se reuniram diante de uma casa de shows da Cidade do Cabo na qual Pharrell Williams deveria se apresentar nesta segunda-feira (21) em protesto a um acordo promocional do músico e produtor norte-americano com a rede varejista sul-africana Woolworths, que tem laços com Israel.
A apresentação do vencedor do Grammy estava marcada para acontecer apesar da manifestação, realizada pela filial local do movimento internacional Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel (BDS, na sigla em inglês).
“Ao trabalhar com a Woolworths, Pharrell apoia Israel, um país que apoia a opressão da Palestina, um país que é o novo Estado do apartheid”, disse Ashraf Salie, em meio a uma multidão acenando com bandeiras palestinas na entrada do GrandWest Casino, onde Williams deveria cantar.
Marchas pró-palestinos costumam atrair grandes multidões na África do Sul, especialmente na Cidade do Cabo, que tem uma grande comunidade muçulmana.
Williams está colaborando com a Woolworths como diretor de estilo em vários projetos de moda, assim como auxiliando na arrecadação de fundos para a educação.
A Woolworths declarou que não usa artefatos produzidos nos territórios palestinos ocupados por Israel, que menos de 0,1% de seus alimentos vêm do Estado judeu e que etiqueta claramente o país de origem de cada produto que vende.
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