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O FUNERAL É UMA ARTE



A Comissão Cientifica do Instituto Superior de Artes e Cultura traz, de 06 à 27 de Novembro, um ciclo de seminários contendo temáticas do âmbito artístico-cultural, da autoria dos docentes desta instituição de ensino.

Para dar um ponto de partida à este evento, o professor António Sarmento inaugura a plenária com apresentações de artigos individuais.

O choro e tosse do performance fúnebre, deu início a apresentação deste, que levou os espectadores à um testemunho do que Sarmento arquitectara.

<<Trago a terapia expressiva por ser o momento em que as pessoas expressam tudo para aliviar-se da dor e o performance complementa este processo à medida que envolve símbolos, marcos, rituais e o teatro que, de forma particular, transparece estes aspetos de forma artística>>, explicou sublinhando que a recente perda do seu pai e de entiqueridos foram factores que o motivaram.

Sarmento transcende mais na articulação das três componentes do seu tema: a temática é pelo propósito de mostrar que a morte e a dor de perda têm duas variáveis - positiva e negativa, onde as canções do funeral são por parte, de sofrimento que é para fazer sentir o momento que se está a passar, mas estes são sempre acompanhados por outros que oferecem consolo a alma, alívio e conformismo pelo sucedido, fortalecendo o nosso espirito.

Ao XIGUBO, o orador explicou ainda que <<os funerais africanos são rituais meramente culturais, estes têm em si a música, a canção e as falas de libertação de dor, assumindo desta forma que o funeral é uma arte espontânea que apresenta um lado artístico único e de auto- expressão pela voluntariedade dos seus actores>>

TEXTO: DAMBU MACUÁCUA

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